A Polícia Federal deve concluir até o fim deste mês o inquérito que investiga o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para interferir no 2º turno das eleições de 2022. No âmbito do caso, o ex-diretor da instituição Silvinei Vasques foi preso em 9 de agosto de 2023, acusado de tentar interferir no pleito para favorecer o então presidente Bolsonaro. 

Nesta quinta (8), o ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou a soltura de Silvinei, e decidiu pela regovação da prisão preventiva pelo entendimento de que os elementos que o levarão à prisão não se aplicam mais ao caso. 

No entanto, o ex-chefe da PRF ainda deverá cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, cancelamento de passaporte, suspensão do uso de armas de fogo e proibição de uso das redes sociais.

A investigação revelou que em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, em principal, no Nordeste, onde o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem sobre Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto.