Autoridades dos Estados Unidos encontraram dispositivos explosivos no carro de Thomas Matthew Crooks, o homem que teria tentado assassinar o ex-presidente Donald Trump no sábado, segundo o jornal Wall Street Journal neste domingo (14). O carro, estacionado perto do comício de Trump em Butler, na Pensilvânia, continha dois dispositivos explosivos. A polícia foi alertada por várias denúncias sobre pacotes suspeitos nas proximidades do local, levando técnicos especializados em explosivos a intervir.
Além disso, os investigadores revistaram a casa de Crooks, onde conversaram com sua família e acreditam ter encontrado um terceiro explosivo, conforme informou o New York Times. O FBI identificou Crooks como um jovem de 20 anos, morador de uma cidade a 80 km do local do comício, registrado como eleitor do Partido Republicano. Ele conseguiu se posicionar no telhado de uma construção a menos de 140 metros do palco onde Trump discursou, armado com um fuzil AR-15 semiautomático. A ação levantou questões sobre falhas de segurança do Serviço Secreto.
O ataque ocorreu por volta das 18h10 (19h10 em Brasília), quando Crooks abriu fogo, atingindo Trump na orelha e ferindo outras três pessoas, uma delas morreu. O atirador foi morto após disparar ao menos oito tiros. O fuzil encontrado ao lado do corpo de Crooks foi comprado por um membro da família, possivelmente seu pai, segundo informações de um funcionário envolvido na investigação.
Em uma nova publicação na rede social Truth Social, Trump fez um apelo à união dos americanos e expressou pesar pela morte de um apoiador. Ele agradeceu pelas orações e mensagens de apoio, enfatizando a resiliência diante da maldade. Trump afirmou que participará da Convenção Nacional Republicana, que começa na segunda-feira em Milwaukee, Wisconsin. O ex-presidente Barack Obama também emitiu uma declaração, condenando a violência política e desejando rápida recuperação a Trump.
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