O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) anunciou neste sábado (4), que está coordenando uma operação de auxílio em larga escala para ajudar o governo e a população do Rio Grande do Sul, em decorrência dos temporais que assolam o estado nos últimos dias.
O comandante do CBMAL, Sérgio Verçosa, informou que aguarda diretriz do Gabinete de Crise do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), que reúne os comandantes estaduais dos bombeiros, e está coordenando as operações do RS no que se refere à contribuição de outros estados.
Neste momento, o Corpo de Bombeiros de Alagoas está com duas equipes de sobreaviso – incluindo militares especializados em cinotecnia (conjunto de conhecimentos e técnicas relacionados à criação, manejo e treinamento de cães para atividades específicas).
“O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas conta hoje com 93 militares especializados em resgate em áreas inundadas e resgate em estruturas colapsadas, os quais estão em regime de prontidão prontos para atuarem em qualquer sinistro dessa natureza”, informou o comandante.
Segundo ele, o grupo de resposta está equipado com motobombas de alta pressão para água suja, esguichos cônicos, mangueiras de pressão, motosserras, moto cortadores, GPS de mão, escoras ajustáveis, e uma ampla gama de ferramentas manuais para intervenção rápida em cenários de deslizamento de terra e estruturas colapsadas.
O comandante Batalhão de Salvamento Aquático do CBMAL, tenente coronel Pantaleão Ferro, enfatiza que a prontidão e eficácia da resposta do Corpo de Bombeiros são vitais para mitigar os impactos dos desastres e prestar assistência às comunidades afetadas. Ele reitera o compromisso da corporação com a segurança e a rápida resposta em situações de emergência.
Dados divulgados neste sábado, pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul informam que o número de mortos em decorrência dos temporais no estado subiu para 57. Além disso, há 67 pessoas desaparecidas e 74 feridas.
O levantamento do órgão também aponta para 42.221 pessoas fora de casa, sendo 9.581 pessoas em abrigos e 32.640 desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 300 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 422.307 pessoas.
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