A Comissão de Promoções de Oficiais (CPO) do Exército Brasileiro proibiu que o tenente-coronel Mauro Cid concorra ao cargo de coronel em abril por estar preso preventivamente desde o dia 22 de março. As informações são da CNN.
O parecer do colegiado impede o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL) de concorrrer à promoção por merecimento devido a Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (LPOAFA), que determina que o militar que estiver preso cautelarmente não poderá estar em nenhum quadro de acesso, enquanto a prisão estiver em ativa.
Ainda de acordo com a CNN, outro motivo apontado é a determinação do Regulamento da Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas, que aponta que o militar fica “impedido temporariamente para a promoção, caso esteja suspenso de exercer as atividades específicas de sua arma, quadro ou serviço, mesmo em caráter provisório."
Mauro Cid está preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília (DF) após a revista Veja divulgar áudios em que o militar faz críticas à Polícia Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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