Uma estimativa feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o Brasil deixou de arrecadar cerca de R$ 300 milhões em tributos após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter ampliado a isenção de impostos por líderes religiosos. A quantia consta em relatório sigiloso da Corte de Contas e que o qual engloba quantias com "exigibilidade suspensa" ou "parcelada" no período compreendido entre os anos de 2017 e 2023, conforme informações do jornal O Globo.
“Ainda de acordo com a RFB (Receita Federal), os valores envolvidos que estão suspensos ou em cobrança somam um total de aproximadamente R$ 300 milhões, sendo que quase R$ 285 milhões estão com exigibilidade suspensa”, diz o texto.
Ainda de acordo com o jornal, a auditoria recomendou a abertura de uma sindicância contra Vieira Gomes, que assinou o ato durante o governo Bolsonaro. O relatório aponta que o ex-secretário concedeu benefícios fiscais sem seguir as formalidades legais e regulamentares, sugerindo a possibilidade de uma infração disciplinar e um potencial ato de improbidade administrativa.
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