A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (21), uma operação para apurar a exploração de sal-gema que resultou na instabilidade do solo de Maceió. Foram cumpridas 11 ordens de busca e apreensão na capital alagoana, uma delas na sede da Braskem.
Segundo a PF, foram identificados indícios de que as atividades desenvolvidas pela Braskem em Maceió “não seguiram os parâmetros de segurança previstos na literatura científica e nos respectivos planos de lavra, que visavam garantir a estabilidade das minas e a segurança da população que residia na superfície”.
Também foi apontado pela corporação que a empresa apresentou dados falsos e omitiu informações aos órgãos de fiscalização da atividade dela, o que supostamente permitiu de maneira irregular a “continuidade dos trabalhos, mesmo quando já presentes problemas de estabilidade das cavidades de sal e sinais de subsidência do solo acima das minas”.
Além disso, a operação investiga supostos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União e apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos. Em nota, a Braskem afirmou que “está à disposição das autoridades" e que "todas as informações serão prestadas no transcorrer do processo".
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