O governo de Javier Milei confirmou que enviará para organizações sociais e de esquerda o boleto com os custos da grande operação policial realizada no centro de Buenos Aires na quarta-feira (20) para impedir que manifestantes cortassem as ruas da cidade.
De acordo com o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, a operação teve um custo alto e assim que for quantificado o boleto será enviado a cada uma das organizações que participaram. "Vão ter que assumir o custo que foi para todos os argentinos conseguir que o país esteja em paz e com as vias de circulação liberadas”, disse na manhã desta quinta-feira (21).
A ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, já havia anunciado, quando divulgou um novo protocolo contra bloqueios de rua por manifestantes, que organizações pagariam pelo custo das operações. “O Estado não vai pagar pelo uso da força de segurança, as organizações terão que assumir os custos”, afirmou.
O protesto ocorreu em um ambiente de tensão após ameaças do governo de que retiraria auxílios sociais de quem bloqueasse ruas da cidade, de que identificaria participantes do bloqueio e denunciaria ao serviço social as mães que levassem crianças para o protesto. O protesto transcorreu de forma pacífica, com poucos incidentes isolados, com pontos de empurra-empurra entre forças de segurança e manifestantes. Duas pessoas foram detidas e um policial acabou ferido.
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