O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta quinta-feira (23) para rejeitar recurso e manter a decisão que tornou ré a deputada Carla Zambelli por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento com uso de arma.

Zambelli foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após o episódio de outubro de 2022, na véspera do segundo turno, quando discutiu com um apoiador do então candidato Lula, um homem negro, em uma rua de um bairro nobre de São Paulo. Ela perseguiu o homem com arma em punho.

No mês de agosto, o STF decidiu abrir ação penal contra a deputada. A defesa da parlamentar recorreu da decisão e alegou que, como ela tinha porte de arma, não fica configurada nenhuma atitude criminosa.

Gilmar Mendes, que é o relator do caso, votou para rejeitar o recurso. Ele foi acompanhado por Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli. Os ministros fazem a análise em sessão virtual que começou no dia 17 e vai até 23h59 desta sexta-feira (24).