O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse não ver maldade em cotar o preço de um relógio de luxo.
O comentário foi feito a respeito da acusação de que seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid teria tentado vender um relógio da marca Rolex recebido durante uma viagem oficial, pontuando que não vê maldade em cotar o preço do objeto.
“Essa resposta do Cid é dele e do advogado dele. Não vejo nenhuma maldade em cotar o preço de alguma coisa. É natural”, disse Bolsonaro após almoço com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, nesta segunda-feira (7).
Entenda o caso
Documentos obtidos pela CPMI do 8 de janeiro mostram que Mauro Cid tentou vender um relógio de luxo recebido em viagem oficial à Arábia Saudita.
Em uma troca de e-mails, Maria Farani Rodrigues responde ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro agradecendo pelo interesse em vender o relógio, e questiona se a peça tem certificado de garantia original.
Ela explica, ainda, que o mercado para relógios da marca Rolex usados está em baixa, já que o valor de produção é muito elevado.
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