O casal apontado como responsável por operar desvios por meio de empresas de fachada no esquema de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas de recursos destinados a kits de robótica foi preso na última quinta-feira (1º) pela Polícia Federal (PF). A investigação acompanhou por meses as idas do casal à diversas agências bancárias no DF e em Alagoas. As entregas eram feitas em sacolas que estariam cheias de dinheiro.
Segundo a investigação, algumas dessas transações eram fracionadas em valores individuais abaixo de R$ 50 mil, com o fim aparentemente de burlar o sistema de controle do Banco Central. Após as transações, eram realizados saques em espécie e entregas dos numerários aos destinatários.
Funcionário do MEC
Na última sexta-feira (2), A Polícia Federal apontou Alexsander Moreira, funcionário do Ministério da Educação (MEC), como um dos suspeitos de envolvimento no suposto esquema de fraude na compra de kits de robótica para escolas de Alagoas.
Ele é um dos alvos da PF, que cumpriu, nessa quinta-feira, mandados de prisão e de busca e apreensão contra investigados no caso.
Operação Hefesto
Mais de 110 policiais federais e 13 servidores da CGU cumpriram 27 mandados judiciais de busca e apreensão na última quinta-feira (1º/6): 16 em Maceió, oito em Brasília, um em Goiânia, um em Gravatá (PE) e um em São Carlos (SP), além de duas ordens de prisão temporária na capital federal, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas.
0 Comentários